Desabamento em dezembro resultou em tragédia, com 14 mortos e três pessoas desaparecidas; foram usados mais de 200 kg de explosivos, o que exigiu a evacuação temporária de quase 250 pessoas.

A implosão da estrutura remanescente da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que colapsou na BR-226, entre os Estados do Tocantins e Maranhão, ocorreu às 14h deste domingo (2). A ponte conectava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), os pilares da ponte apresentavam instabilidade significativa, e a operação foi considerada um sucesso.

O desabamento da ponte, que aconteceu em 22 de dezembro, resultou em uma tragédia, com 14 vítimas fatais e três pessoas desaparecidas, enquanto uma única sobrevivente foi resgatada. Durante o incidente, dez veículos, incluindo caminhões que transportavam produtos químicos perigosos, como agrotóxicos e ácido sulfúrico, caíram no rio, mas felizmente não houve vazamento desses materiais.

A implosão foi realizada utilizando mais de 200 kg de explosivos, o que exigiu a evacuação temporária de aproximadamente 250 pessoas da área circundante. Após a conclusão da operação, os moradores puderam retornar a suas residências sem que houvesse relatos de danos ou incidentes adicionais.

O Dnit está planejando a remoção de cerca de 6.000 metros cúbicos de entulho resultantes do colapso. Para a reconstrução da ponte, o governo federal firmou um contrato com um consórcio no valor de R$ 172 milhões, com a expectativa de que a nova estrutura seja finalizada até o final deste ano.

Além disso, a Polícia Federal e o Dnit iniciaram investigações para apurar as responsabilidades relacionadas à queda da ponte, o que levou ao afastamento de alguns servidores do Dnit no Tocantins. Atualmente, o Brasil conta com 727 pontes federais que estão sob a supervisão do órgão e que se encontram em condições críticas ou ruins.

*Reportagem produzida com auxílio de IA