Com mais de 10 mil agentes em ação e o maior sistema de monitoramento da América Latina, Prefeitura leva operação inédita a todas as regiões da cidade.

Com mais de 10 mil agentes de segurança mobilizados por todas as regiões da cidade e o uso de tecnologias, como o Smart Sampa, maior sistema de monitoramento da América Latina, a Virada Cultural 2025 está sendo marcada não apenas pela diversidade de atrações e palcos descentralizados, mas também pelas ações da Prefeitura de São Paulo para garantir a segurança do evento, que deve reunir 4,7 milhões de pessoas neste sábado (24) e domingo (25). Veja a programação completa aqui.

"Todos os palcos da nossa Virada Cultural estão sendo monitorados pelo Smart Sampa. E é isso que a gente precisa, segurança para as pessoas se divertirem", frisou o prefeito Ricardo Nunes ao visitar a central de monitoramento do Smart Sampa, no Centro, na noite deste sábado (24).

O secretário Municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, destacou a quantidade de câmeras do Smart Sampa distribuídas em pontos estratégicos e nos 21 palcos em todas as regiões da cidade. “Todos os que participam da Virada Cultural estão sendo protegidos pelo sistema Smart Sampa. Também contamos com drones, um grande efetivo da Guarda Civil Metropolitana, da Polícia Militar e seguranças privados. É a edição mais segura da história da Virada Cultural nesses 20 anos”, disse.

“Tenho certeza de que, ao pensar em participar da Virada, qualquer pessoa — seja pai, mãe ou qualquer outra pessoa — se pergunta: será que é seguro? Estarei protegido? O Smart Sampa, associado ao nosso forte efetivo nas ruas, transmite essa sensação de segurança. E isso é fundamental para atrair mais público e fazer uma Virada ainda melhor.”

Ao todo, 1.900 Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) estão em ação, com apoio de 574 viaturas. A segurança é reforçada por 4.200 policiais militares, 900 viaturas da PM e centenas de seguranças privados contratados para controlar o acesso aos 21 palcos do evento. 

No centro dessa operação está o Smart Sampa, a maior e mais moderna central de monitoramento da América Latina, com mais de 26 mil câmeras espalhadas por toda a cidade. 

Localizada no Centro Histórico, a central permite que agentes da GCM acompanhem em tempo real tudo o que acontece, 24 horas por dia, por meio de telões, computadores, drones e inteligência artificial. O sistema também auxilia na identificação de procurados pela Justiça em áreas com controle de entrada.

Todos os palcos da Virada contam com ao menos três câmeras, fixas e móveis, que captam o movimento do público em direção aos palcos. Esta é a primeira edição do evento com o sistema 100% operacional — no ano passado, o número de câmeras era menor e o reconhecimento facial era restrito à busca por pessoas desaparecidas.

Para quem frequenta os eventos nos bairros, a segurança tem sido um ponto positivo. A vendedora Juliana Moreira, de 41 anos, moradora da Freguesia do Ó, na Zona Norte, afirma que a segurança não é uma preocupação durante a Virada Cultural. “A gente vê que tem policiamento e barragens para que as pessoas sejam revistadas. Durante a semana, acompanhei a instalação de câmeras do Smart Sampa aqui no palco da Brasilândia. Me sinto muito segura”, conta ela, que levou os filhos gêmeos, Loura e Lóris, de 4 anos, para assistir aos shows de Marcos & Belutti e Toni Garrido.

A sensação de segurança também é destacada por quem foi aproveitar a Virada no Centro. A advogada Juliana Brizola, de 37 anos, diz que se sente tranquila para circular pela região. “Vejo que tem policiamento, câmeras. Desde o ano passado percebo que a região tem muita segurança”, afirma ela, que assistiu à apresentação inédita da Orquestra Sinfônica Brasileira no Mosteiro de São Bento.

No Vale do Anhangabaú, o chinês Lewis Huang, de 25 anos, que vive em São Paulo há um ano, também se impressionou com a estrutura. “É muito divertida e também é tudo muito bonito. Gosto muito de músicas brasileiras e estou achando tudo muito legal. Eu ia para a Paulista, mas optei por vir aqui, onde a festa é maior, com cantores e bandas ótimos. Estou achando tudo muito seguro — por onde olho, vejo guardas, seguranças. Então me sinto seguro”, afirma.

A estudante de artes visuais Sofia Germiniano Martin, de 18 anos, está curtindo sua primeira Virada Cultural no Centro e destaca o clima tranquilo. “Estou adorando! Tem muitos palcos com músicas diferenciadas para todos os gostos. Dá para passar por cada ponto e escutar um pouquinho de cada coisa”, diz. Ela também afirma que se sentiu muito segura para circular pelas ruas do Centro. “Tem policiais em cada ponto e dá para ver que tem gente vigiando o ambiente, o que é muito confortante”, completa.

Operação integrada
Para garantir o funcionamento coordenado da operação, foi criada a Sala de Gerenciamento de Incidentes, com participação integrada da Polícia Militar, GCM e demais órgãos de segurança pública. Viaturas da Patrulha Maria da Penha atuam preventivamente em todas as regiões da cidade, e torres de observação foram posicionadas nos principais palcos.

A distribuição dos agentes leva em conta a estimativa de público que cada artista deve atrair, permitindo reforçar a segurança em locais com maior concentração de pessoas. O objetivo é prevenir crimes de oportunidade e garantir que munícipes e visitantes aproveitem a programação com tranquilidade.

A exemplo do que ocorreu com sucesso durante o Carnaval, a operação da Virada Cultural 2025 reforça o compromisso da Prefeitura em combinar tecnologia e presença humana para assegurar a segurança de milhões de pessoas durante os maiores eventos da cidade.