A mesa fúnebre presidida por Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais, terá início às 10h00 (5h00 de Brasília) no Vaticano; a partir das 6h30 o caixão parte em direção à Basílica de Santa Maria Maior.
O funeral do papa Francisco, que faleceu na segunda-feira (21) aos 88 anos, acontecerá no sábado (26) às 10h00 (5h00 de Brasília) no Vaticano, seguido de seu sepultamento na basílica Santa Maria Maggiore de Roma, anunciou a Santa Sé. A missa fúnebre será celebrada na praça de São Pedro do Vaticano, localizada diante da basílica de mesmo nome e onde o primeiro pontífice latino-americano fez sua última aparição pública no Domingo de Páscoa.
A cerimônia é repleta de ritos, dentre eles, a Missa das Exéquias, que marca o início do período de nove dias de luto e orações em homenagem ao pontífice. É esperada a presença de fiéis e autoridades do mundo todo. Francisco buscou simplificar esses ritos e abriu mão da prática secular na qual o chefe da Igreja é enterrado em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Em vez disso, o argentino será sepultado em um único caixão de madeira revestido de zinco.
O uso de uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro para o velório, como aconteceu com os pontífices anteriores, também foi abolido. Os fiéis foram convidados a prestar suas homenagens enquanto o corpo de Francisco estava dentro do caixão, com a tampa aberta.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja, a ex-presidente Dilma Roussef, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, além de outros ministros de Estado prestaram homenagens ao papa neste último dia de velório e estarão presentes no funeral no sábado.
Francisco optou pelo enterro na Igreja de Santa Maria Maior em Roma, em vez da Basílica de São Pedro, que abriga mais de 90 papas. Ele frequentava o local para fazer suas orações em Roma. Antes dele, Leão XIII, em 1903, havia optado pelo enterro na igreja de São João de Latrão.
O papa declarou seu desejo de ser enterrado fora do Vaticano em 2023. “Quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore por causa da minha grande devoção pela Virgem”, confidenciou à jornalista mexicana Valentina Alakraki.
A devoção mariana é antiga: então cardeal, Bergoglio frequentava a basílica ao lado da estação Termini já quando era arcebispo de Buenos Aires: “Sempre ia lá no domingo de manhã, quando eu estava em Roma.”
Após os nove dias de luto, o Vaticano começa o conclave para escolha do novo líder da Igreja Católica.
*Com informações da AFP e Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira