Presidente também abordou a necessidade de financiamento internacional para a proteção da Amazônia, sublinhando que as comunidades locais carecem de suporte financeiro.

Durante uma entrevista à Rádio Diário FM nesta quarta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cometeu um equívoco ao confundir o estado do Pará com o Amapá, ao discutir a sede da COP30, que está programada para acontecer em Belém no próximo mês de novembro. “Vamos fazer a COP30 na qual o Amapá vai se colocar como um estado exemplo de preservação ambiental. O Macapá possivelmente sendo o estado brasileiro com menos desmatamento nesse instante”, disse. “Quando nós decidimos fazer a COP no Amapá, era porque gente queria: parem de falar da Amazônia e venham conhecer”.

Lula também abordou a necessidade de financiamento internacional para a proteção da Amazônia, sublinhando que as comunidades locais carecem de suporte financeiro. “Não achem que lá só tem mato, não. Embaixo de cada copa de árvore tem um trabalhador, um seringueiro, um pescador, um pequeno proprietário. E essa gente precisa ser respeitada e precisa de dinheiro. E é por isso que estamos cobrando do ‘mundo desenvolvido’ que já desmatou toda a sua terra que a gente que financiar para que os países que ainda têm floresta mantenham elas em pé”.

Ele criticou a burocracia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em relação à exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas. O presidente expressou a expectativa de que a licença ambiental para a exploração na bacia seja aprovada ainda no primeiro semestre deste ano. Essa defesa pela exploração de petróleo conta com o respaldo de outros integrantes do governo, que veem a atividade como uma oportunidade de desenvolvimento.

Por outro lado, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância da análise técnica realizada pelo Ibama, que é fundamental para avaliar a viabilidade do projeto.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira